Maybe Tomorrow

Uma música que me leva para longe...

Quando o tempo me aborrece

Acho que ando aborrecida. As tardes (raras) de preguiça já não me satisfazem. Fica sempre a sensação de que estou a desperdiçar tempo. Apesar de já não ter férias há um ano, o corpo e a cabeça não me pedem descanso. Pelo contrário! Ando a querer coisas, muitas coisas. A sensação de que quero mais não me larga a mente... ou o coração.

Não sei muito bem o que é que me apetece (sim, apesar de toda a minha determinação, também tenho dúvidas), mas sei que vou ter de canalizar esta vontade e energia latente para qualquer coisa diferente...

Escrever um livro? Voltar a fazer desporto? Ler livros compulsivamente?
Apetece-me tudo isto e qualquer coisa mais.

Pensamentos soltos sobre as coisas que não queremos que mudem

Não se tem escrito muito neste blog, mas a paciência (ou inspiração) não tem sido muita, o tempo (ando sempre com a mala feita para ir para o algarve, em trabalho é claro)também não é muito, e o tempo livre que há é para dar beijinhos, abraços e dizer coisas pirosas, como promessas de amor eterno.

De facto, quando uma mulher está apaixonada, as coisas relativizam-se. O que era o mais importante passa para segundo plano, aquilo que nos irritava, só nós dá vontade de rir, porque são coisas mesquinhas... Não é que mais nada importe, mas sabemos de certeza o que é importante, o que conta, o que não queremos que mude.

Durante este período em que não escrevi, duas amigas minha casaram-se. E se pensarmos bem, é quase insano, nos tempos que correm, em que as relações são descartáveis e o que queremos hoje já não queremos amanhã, alguém acreditar piamente que vai ficar com alguém para sempre! É preciso ter coragem e não pensar muito no amanhã. Acreditar que podemos ser a excepção à regra, que o ser feliz para sempre não acontece só nos filmes, que há alguém que ama os nossos defeitos e que vai ficar connosco mesmo quando já não tivermos dentes e já nem se note a celulite porque a pele já está mesmo toda enrrugada, parece utópico!

Gosto de pensar que há coisas eternas, que vão ser nossas aqui e em outro sítio qualquer. O meu namorado diz que vivo num conto de fadas inventado por mim. E ainda bem! Gosto de ver a vida em tons de cor-de-rosa. Mesmo nos momentos em que a cor dominante é o negro, gosto de pensar que vou pegar na caixa de aguarelas e continuar a pintar a tela de cores alegres.

E agora deixo-vos com uma música assim... linda.

"Serás meu e eu serei tua"

P.S. desculpem a piroseira, mas é o que se arranja. E ainda bem! ;)