Hoje, já não procuro rupturas, procuro pequenas estabilidades que me garantem que 'o caminho é por aqui'.
Quero saborear, degustar, não quero comer com sofreguidão, com medo que 'tudo aquilo' me fuja.
Hoje, já não quero procurar, nem vender-me, nem provar que sou o melhor que se pode ter.
Não encontrei o que procurava.
Simplesmente deixei o que me procurava chegar ao seu destino.
E abri a porta de pijama, despenteada e com mau feitio. E disse: 'é isto que sou', sem artifícios, máscaras, sem nada para provar.
Mas como 'nós somos o que vamos sendo' fui-me deixando 'arranjar', ganhar vaidade, não daquela artificial, mas aquela que nos faz olhar para o espelho e dizer: 'sou mesmo uma miúda gira'.Já sem aquele orgulho disfarçado e sem aquela segurança que cai apenas com um mau comentário. E digo-o com a sinceridade de quem sabe que só se sente aquilo que às vezes não se vê, não se mostra.
Resumindo, ando a gostar daquilo que vou sendo.