quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Diário das pequenas coisas


Há pequenas coisas que nos são tão queridas... Mas normalmente nem dou por elas... Por isso fiz um esforço e aqui fica um apontamento sobre as minhas "pequenas coisas". (Para que dá próxima vez lhes dê o seu devido valor).


Uma boa conversa

Um elogio

Um olhar cúmplice

Chover lá fora enquanto estamos enrolados no sofá a ver um bom filme

ler um bom livro

Ouvir alguém inteligente a partilhar ideias

Rezar

Dançar com alguém

Comer uma pizza no Nandos

Sair de uma aula de localizada

Uma massagem

Um beijo

Comprar alguma coisa bonita para a oferecer a nós mesmos

Uma mensagem boa e inesperada

Ouvir uma música que se adapte à nossa história pessoal

Comprar um livro

Surpreender alguém

Encontrar na net blogs giros

Dar uma boa gargalhada


To be continued....

Deitar-me no sofá

Hoje, só me apetece deitar no sofá e não pensar em nada...

Às vezes precisamos de alguma monotonia para apreciar a montanha russa que é a vida.
Mas entre tantos "loopings" sabe bem voltar a andar com os pés no chão para voltar a querer andar nas nuvens.

sábado, 24 de novembro de 2007

Livros na Cabeceira

O Sétimo Selo, de José Rodrigues dos Santos
Na forma não inova - repete os diálogos de sucesso, e que são empolgantes, d' O Codex 632 e d' A Fórmula de Deus. Mas o conteúdo é bom. O perigo do aquecimento global é apresentado em forma de romance, com personagens com conteúdo. Um livro que dá que pensar...

O Memorial do Convento - há tanto tempo que está na cabeceira. It never ends...

O Monge que vendeu o seu ferrari - um livro que dá que pensar. Uma postura a adoptar...

Enquanto ela me olha


Hoje, despi-me de tudo o que tinha. Renasci. Andei nua por entre a multidão que nada vê. Ergui a cabeça e sem pudor desfilei, altiva por quem olha indiferente. Assumi tudo aquilo que sou. Ou melhor, assumi tudo aquilo que serei. Desejo-me, sem complexos deste sentimento narcísico.

Ela olhou para mim e disse-me: "Hoje, resplandeces".

A luz acompanha o meu corpo nu. E ela olha-me e pensa: "Também eu quero ser assim, diferente, única, resplandescente".


Gosto de me sentir admirada. Também eu me admiro com orgulho. Sei que tenho aquilo que quero.

Grata, olho para o céu. Algo maior move os destinos de quem escolhe por entre tantos caminhos diferentes.

Num gesto simbólico, olho para trás e sorrio. Agradeço. Assumo de novo a posse altiva e continuo no rumo que escolhi. Ela continua a olhar-me, agora detrás e pensa: "Resplandescente".