segunda-feira, 8 de março de 2010

O charme dos trinta e poucos...ou muitos

Hoje, estava a navegar pelo facebook e dei por mim a ver a página de uma antiga colega de escola que já não vejo há vários anos. Ao olhar para as fotos, dei por mim a pensar que ela estava bem mais gira e que já não parecia aquela miúda pacóvia com a mania de que era fashion.

O tempo, na maior parte dos casos, aperfeiçoa as pessoas, tanto a nível físico como psicológico. Na sua maioria, acho mais sensual, ou mais charmosa, uma mulher de trinta e poucos anos que se cuide, que goste de si, do que uma miúda de vinte e poucos que ainda não sabe bem quem é. E não é apenas uma questão visual! Uma mulher bem resolvida, consigo e com a vida, transmite uma serenidade, uma segurança, um "je ne sais quoi" que é muito difícil de se alcançar aos vinte e poucos! E não é preciso ver o Sexo e a Cidade para se perceber isso. Basta olhar para o lado ou navegar pelo facebook.
E confessemos, quem é que gosta de olhar para fotografias antigas e ver as calças de cintura subida, os sapatos de vela (eu tenho de confessar que usei....), as t-shirts largas e todos as outras escolhas que fizemos no final da adolescência e entrada nos vintes??? Ver essas fotografias até pode ser uma boa experiência: "Olha o que fui e vê bem quem eu sou?" Claro que também pode acontecer o contrário... Com o casamento e filhos há mulheres que se deixam ir e olhar para fotografias em que tinham menos 20 quilos pode não ser bom...
Mas continuando...

Essa rapariga que foi minha colega ainda está nos vinte e poucos, mas parece-me que está no bom caminho para chegar aos trinta com esta certeza de quem é e por onde vai.
Mas tudo faz parte do caminho.
O importante é que olhemos ao espelho e digamos: "Gosto daquilo que vejo". E acima de tudo, que se diga todos os dias: "Gosto daquilo que vou sendo".

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010


Ontem, vi pela trigésima quarta vez O Caso Thomas Crown. Adoro o raio do filme. E aquela Rene Russo prova que o charme de uma mulher aos 40 anos é embatível. Pelo menos o de algumas... Ainda me faltam 16 anos...

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Depois de um desgosto de amor

A T. está lentamente a sair da reabilitação. Hoje, já reconhece que merece mais, que, se calhar, aquela não era a pessoa certa para ela. Ainda bem. Há amores assim, com início e um fim. E há amores que não. Já dizia a canção.
Todos sabemos que se tem de sofrer por amor, ou por paixão, ou por desejo, ou por obsessão. É tão certo como a morte. Não conheço ninguém que nunca tenha sofrido um desgosto, uma desilusão, que não tenha sido rejeitado. Faz parte e ajuda-nos a perceber as nossas emoções, o que nos faz felizes, tristes, o que queremos ou o que não queremos. Mas eu confesso que se há coisa de que não tenho saudades é de sofrer uma desilusão amorosa. A última foi há vários anos, mas pelo caminho fui tendo "pequenos desgastes". Cá se fazem cá se pagam, apesar de analisando claramente as minhas acções perceber que nunca tive a intenção de magoar ninguém. Mas também eu dei tampas, abandonei, deixei o barco. Hoje, quero continuar a navegar em alto mar, mas se agora ando em cima de um navio, tempos houve em que me salvei graças a uma bóia (adoro estas metáforas). Mas enfim, não tenho nenhum drama para contar, porque olhando para o lado vejo, por vezes, verdadeiros sofrimentos e não pequenos dissabores como os que tive.

Depois desta conversa toda, a T. está bem. E isso é que é importante!
P.S. Não lhe queiras mostrar que acabou de perder o amor da vida dele. Preocupa-te mais em provares a ti própria que afinal não perdeste nada.
Eu cá continuo a ouvir e a ser a companheira para as gargalhadas que surgem entre nós só porque sim.

Os desejos de alguém que se podem tornar reais

Com um novo ano começam os pedidos, as promessas, as boas intenções.
Quero isto, quero aquilo, não vou fazer mais isto, vou fazer mais isto... Enfim, um número infinito de pequenas grandes mudanças. E no meio das expectativas, ouvi uma coisa que me deu que pensar: "Em vez de pedires coisas para a tua vida, pensa no que é que podes dar à tua vida".
Gostei, gostei muito. Já não me lembro quem a disse, mas acho que é uma frase sábia.
Este ano, não formulei nenhum desejo e, pela primeira vez na minha vida, não comi as doze passas.
Mas sei que na terça-feira vou tornar-me dadora de medula óssea.
E tenho a certeza que a minha medula, ou uma outra qualquer medula, é o desejo mais importante na vida de alguém.

Acho que assim começo o ano em grande...