segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

O Nandinho é que sabe

Para se viver a vida como uma aventura....

"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência.Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não".É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta." Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo... "(Fernando Pessoa)

Há dias...



Jennifer Love Hewitt

Há dias em que só apetece vestir um vestido vermelho, pegar numa malinha gira e sair com ar airoso por Lisboa. Imaginando uma noite de calor, um óptimo jantar com os amigos enquanto se ouve Diana Krall... Depois, um bar elegante, com aquela luz de entardecer que se desperta por entre conversas sobre tudo e sobre nada...




Era isso que me apetecia.... Mas não tenho um vestido vermelho e nem estão lá fora 30 graus...




Sinto falta dessas noites amenas de Verão.... E ainda falta tanto...


Há dias em que a princesa Alice não gosta nada, mas mesmo nada do frio....

sábado, 27 de janeiro de 2007

Hoje, Alice anda à procura de...


Esquecer que a tua presença anda perto...

Os meus sentimentos já te desprendem... Sinto isso.

Os murmúrios já são distantes...

Mas a verdade continua aqui... Continuará sempre...

Contudo, já não me posso prender mais. O sonho já me leva mais além... E eu quero ir mais além...



Para o príncipe S.F, que de dia para dia escreve melhor.

A mudança pode chegar, como um sopro que muda o destino de tantos e tantos ventos...

terça-feira, 23 de janeiro de 2007

Hoje, Alice anda à procura de...

Conduzir melhor...

segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

Hoje, Alice anda à procura de...

Perceber para que lado gira o mundo...
É preciso arriscar, não é verdade?

sábado, 20 de janeiro de 2007

A discutível utilidade dos desgostos de amor


Na Única da semana passada (que só tive oportunidade de ler ontem à noite), Miguel Esteves Cardoso escreve uma crónica sobre o sofrimento atroz dos desgostos de amor. Diz que quem sofre alguma fez de um verdadeiro desgosto de amor nunca se recompõe. Miguel Esteves Cardoso escreve assim: "Tal é o medo de aceitar a totalidade da tragédia que são que se chega ao ponto de ver os desgostos de amor como um rito de passagem não só para a humanidade como para o próprio amor - o que é muito mais grave.(...) Já um desgosto de amor é um desgosto completo: uma desilusão e uma angústia; uma frustação de quase não existir, que começa por nós próprios, num incêndio de chuva que vai por aí a fora até estragar o mundo inteiro, incluíndo o que mais se queria proteger: a pessoa amada. (...) Acrescentando, às vezes, mais duas:«Deixa lá.» Como se pudéssemos responder:«Boa ideia - vou deixar!» Os desgostos de amor estragam a alma. É preciso ter muito medo deles. Respeito. Cuidadinho. Tratar o amor nas palminhas. Mesmo antes de chegar a pessoa que se vai amar. É que os corações partidos ficam partidos. Deixam de poder amar."

Todos nós já amámos, já provocámos algum desgosto de amor e já sofremos por amor. Mas será que os desgostos de amor são assim tão fortes? Uns, com certeza, serão mais marcantes... Mas também não serão uma óptima etapa para analisarmos as pessoas que somos e dar um empurrão na nossa vida? Nem que não seja para ocuparmos o espírito com outra coisa que não a pessoa que já não nos ama! Sem dúvida que se sofre e que algumas desilusões nos marcam para sempre. Mas devemos nós ficar agarrados àquilo que não foi e que nos convence que nunca mais vamos poder amar daquela maneira? Acho que não. A esperança de que se pode amar sempre mais nunca nos deve abandonar. Mesmo que a experiência nos mostre o contrário...

É isto que pensa a princesa Alice sobre os desgostos de amor, que ultimamente têm batido à porta dos seus amigos do reino...

Hoje, Alice anda à procura de...

Paciência e motivação...
Há dias em que não nos apetece fazer nada...

sexta-feira, 19 de janeiro de 2007

Gosto tudo de si


"Gosto tudo de si".
Era o que António Lobo Antunes dizia à primeira mulher,Maria José.
É bonito, não é?
Quando um homem diz uma coisa destas na altura certa,conquista uma mulher.
Aliás, todas as alturas são boas para se ouvir isto!
Um Príncipe Encantado com jeito para as palavras é sempre uma mais-valia!
Ainda há príncipes românticos?
Hum... Alice acha que há...
Há sim senhor!!!

Hoje, Alice anda à procura de...

Sossegar o espírito...
Ai, tantos pensamentos...

quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

Alice a a opinião sobre a IVG




A princesa Alice também tem uma opinião sobre a IVG. No próximo referendo, a princesa Alice vai votar conscientemente no "não".
Aqui ficam as razões e as alternativas.

O argumento utilizado pela plataforma que defende o “sim”, no próximo referendo sobre a despenalização da IVG, de que “voto sim, porque sou mulher”, deixa-me perplexa. Apesar de o embrião, feto, célula, o que lhe quiserem chamar, se desenvolver dentro de um corpo feminino, não acho que seja uma questão sexista. Independentemente de se ser homem ou mulher, ambos têm responsabilidades na formação de um novo ser. Além disso, eu vou votar “não”, porque sou mulher. Considero-me uma pessoa esclarecida e atenta à sociedade. Por isso, não gosto que as plataformas que defendem o “sim” passem um atestado de incapacidade àqueles que vão votar “não”. Aliás, não faz muito mais sentido numa sociedade que se diz humanista e desenvolvida defender as condições de vida de todos os envolvidos numa gravidez, do que optar pela solução mais fácil e desumana?
Poder-me-ão dizer: “desumano são os abortos clandestinos nos vãos das escadas”. Concordo. Mas numa sociedade em que se reclama igualdade de direito e liberdade de escolha, não terá aquela “coisa”, que se forma desde a união de um espermatozóide a um óvulo, o direito a ser defendido? Pois é, mas nesta sociedade, a liberdade de escolha é só para alguns e algumas. É assim, não é para quem quer e sim para quem pode.
A questão que se discute sobre onde começa a existir vida não me faz qualquer sentido. Se qualquer gravidez, muito desejada ou pouco desejada, for interrompida logo no dia a seguir à sua concepção, pode-se ter a certeza que não nasce nada. Portanto, e como ouvi um médico numa conferência pela altura do anterior referendo sobre o mesmo tema, dizer “um ser é aquilo que existe e não aquilo que se vê”. Mas enfim, perde-se tempo a pensar se é aos 3 meses ou às 10 semanas que começa a haver vida…
Eu vou votar “não”, porque o que está em causa não é a despenalização da IVG mas sim a liberalização do aborto até às 10 semanas. Agora lanço a pergunta: não haverá soluções mais humanas para esta questão? O meu “não” tem exigências. Mais educação, mais apoios para as famílias com dificuldades económicas, sejam eles financeiros ou em géneros, simplificação dos processos de adopção permanente e temporária. Estas soluções não iriam acabar com certeza com os abortos clandestinos e dariam mais trabalho aos vários agentes sociais e exigiriam uma maior consciencialização da sociedade. Mas não seria melhor para todos? Sim, porque se o “sim” ganhar, os abortos clandestinos não vão acabar. E quem vai sair a ganhar com o negócio são as clínicas privadas, já que com a falta de médicos obstretas e ginecologistas e com a acentuada objecção de consciência que muitos vão reclamar, os hospitais públicos poderão não ter a capacidade para responder aos pedidos que com certeza vão aumentar, basta analisar os estudos realizados em outros países onde o aborto foi liberalizado e os números das IVG’s subiram na ordem dos 30%.
A actual lei já prevê situações de legalidade para a realização do aborto e que não foram contestadas pelos médicos. Agora liberalizar algo que coloca em causa um dos maiores valores da sociedade democrática em causa, que é a igualdade de todos no direito à vida, não é uma acção que traga avanços morais ou sociais à nossa sociedade. Mas claro, tem de se pensar no direito das mães que não querem a gravidez. As mães têm direito a engravidar e abortar mas a “coisa” tem é o direito de não reclamar e estar sujeita ao que der mais jeito para os outros. A situação económica nunca deveria ser um argumento para uma pessoa abortar. A mãe ou o pai podem não querer ficar com a criança. Custa a crer mas há pessoas assim e não devem ser julgadas por isso. A sociedade tem é de dar alternativas credíveis, com instituições capazes de assegurar um saudável desenvolvimento da criança, não pelos pais, mas sim por aqueles que nascem.
Claro que o direito de escolha continua a ser um dos pilares fundamentais da sociedade democrática. Mas a escolha de se ter ou não uma gravidez vem antes. Agora, não me digam que as mulheres que são obrigadas a abortar em condições precárias estão lá porque tiveram um acidente inexplicável, porque tomaram as precauções necessárias para evitar a gravidez. Mentira! A maior parte das pessoas, e agora não está em causa se sofrem ou não com o acto de terem de abortar, abortam porque negligenciaram os métodos anticoncepcionais.
Tenho a certeza de que é na educação, no respeito pelo valor da vida, na solidariedade e na responsabilidade social que estão as soluções. Mas é mais fácil despenalizar e não ter muito mais preocupações. Acho é que é de uma tremenda arrogância alguém dizer que “vem ao mundo e não é desejado, portanto vai ser um desgraçadinho”! Pois é, mas se abrirmos os olhos vimos que à nossa volta há pessoas que foram dadas para a adopção, que não foram desejadas e que hoje são grandes pessoas. A oportunidade da igualdade e da liberdade de escolha não pode ser negada a ninguém. Mas é como digo, a liberdade não é para quem quer e sim só para quem pode.

Hoje, Alice anda à procura de...

Entender o mundo à sua volta e a porcaria do estacionamento...

quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

Para quem a ausência não se sente na distância




Scarlett Johansson


Ausência


Quero dizer-te uma coisa simples: a tua
ausência dói-me. Refiro-me a essa dor que não
magoa, que se limita à alma; mas que não deixa,
por isso, de deixar alguns sinais - um peso
nos olhos, no lugar da tua imagem, e
um vazio nas mãos, como se as tuas mãos lhes
tivessem roubado o tacto. São estas as formas
do amor, podia dizer-te; e acrescentar que
as coisas simples também podem ser
complicadas, quando nos damos conta da
diferença entre o sonho e a realidade. Porém,
é o sonho que me traz a tua memória; e a
realidade aproxima-te de ti, agora que
os dias correm mais depressa, e as palavras
ficam presas numa refracção de instantes,
quando a tua voz me chama de dentro de
mim - e me faz responder-te uma coisa simples,
como dizer que a tua ausência me dói.

Nuno Júdice, in Pedro, lembrando Inês, 2001

As emoções no mundo de Alice



As reviravoltas do amor são uma realidade constante na vida de Alice ou na dos seus amigos.

O que é verdade hoje pode não o ser amanhã. Só resta esperar e escolher quando o momento chega.

Há decisões que não são fáceis. O que se sente, o que é melhor, o que é mais seguro. As dúvidas são constantes mas as dúvidas têm de ser esclarecidas. Às vezes é mais fácil ignorar, permancer no sossego confortável de nada decidir. Mas fica a dúvida, o impulso de agir, de se definir de uma vez por todas o rumo a seguir. O medo e o orgulho falam mais alto. A segurança de nada mudar instala-se. Mas Alice questiona-se: será a melhor solução? Ai.... No mundo de Alice, o maravilhoso sentimento do amor não é vivido de forma pacífica. As zonas cinzentas são mais que muitas. A certeza de um sentimento é abalada pelo receio de uma rejeição. As certezas de um sim são refutadas, com a incerteza se essa resposta está a afastar um princípe que não é o seu. Na escolha do "não", o sentimento antigo fala mais alto. Na procura do "sim", a segurança de não ir atrás, vence.

Como Alice diz sempre, nem todas as escolhas são fáceis. Ou melhor, poucas escolhas são fáceis...

As máximas de Alice

Aqui ficam algumas coisas ditas que Alice subscreve,

"Devemos viver como se não houvesse amanhã e pensar como se fossemos eternos" - Marcelo Rebelo de Sousa.

"Melhor é sempre possível" - Laurinda Alves

"Devemos ser o que de melhor o Criador pensou para cada um de nós" - Oprah

Reflexos do perfeccionismo de Alice?

A vida de Alice na blogosfera


Alice inicia-se assim neste mundo dos blogs.

Sempre achou piada ao conceito de diário on-line. Gostava da ideia de poder partilhar o que pensa e o que vive com os outros milhares que como ela pensam e vivem. Mas, por vezes, o pensamento de que não tinha nada de interessante para dizer assombrava-lhe o espiríto, remetendo a pequena para o eterno "se calhar mais tarde. Talvez em outro dia". Pois bem, esse dia chegou. Os receios de se tornar um blog monótono e sem muita piada ainda pairam no pensamento da princesa Alice. Contudo, esta decide arriscar. Mesmo que seja um blog desinteressante... Já não há tantos espalhados pelo espaço dos pensamentos escritos de tantos cibernautas?

Pois bem, sejam bem-vindos ao mundo maravilhoso (ou não) da Princesa Alice!!!