quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Como quem nos lê a alma


"Queres saber quem sou? Eu sou o que te olha e espia para te colher e depois guardar num lugar que é só meu. Para isso serve o papel. O resto não precisas de saber. Nem convém. Só te ia idtrair, podes crer. Eu sou o que mergulha as mãos na tua vida para sentir a minha a voltar. (...)


"Não, do que tu gostas mais em mim é dos meus pecados, dos meus defeitos físicos, de tudo o que não consigo ser, onde falhei, onde não pára nunca de doer, é isso que tu amas em mim. Será isso? Será assim? Será possível pela primeira vez? Pode ser, talvez seja disso feito o nosso amor. Pelo menos grande parte, meu querido, amor meu".


Pedro Paixão, Muito, Meu Amor

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