sexta-feira, 5 de junho de 2009

O dia em que deixei de ser tótó

Todas as vidas são diferentes. E todos temos a sensação que o que nos acontece não acontece a mais ninguém. Egocentrismos à parte, a verdade é que a minha vida dava uma novela! Com drama, paixão, aventuras, reviravoltas inesperadas, perdas, descobertas... Enfim, tem de tudo! Eu até acho que com jeitinho dava um bom policial, porque, às vezes, não só tenho vontade de espancar algumas pessoas, como uma ou outra até era capaz de matar de forma cruel (isto agora é só para exagerar o drama).

Sempre ouvi dizer que o que não nos mata torna-nos mais fortes. Mas a verdade é que há coisas que nos magoam tanto que acabam mesmo com alguma parte de nós, porque nada volta a ser como dantes.

Considero-me uma pessoa mais ou menos optimista (a minha 'analista' do eneagrama diria neste momento que me considero uma pessoa optimista mas não sou. Atitude típica dos quatro que se revêem constantemente nos sete). Anyway... Sou mais ou menos optimista, acredito sempre que as pessoas são boas e que se agem mal não foi com intenção. Pois é, pela primeira vez tenho de reconhecer que há pessoas más, que nos usam, mentem, enganam deliberadamente só para terem aquilo que querem.

É pena, ou então uma incrível sorte, que só tenha descoberto esta verdade basilar da vida humana aos 25 anos...

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