Tenho tido daquelas conversas intermináveis, saborosas, que gostávamos que nunca acabassem. E percebi uma coisa: eu e o R. não sabemos ter conversas fúteis. Não falamos de compras, nem de programas de televisão... Mal começamos a falar, a alma fica exposta. Os segredos nunca confessados, as emoções que não queremos dar a conhecer, os defeitos horrorossos que se teimam em esconder... Tudo vem ao de cima, seja no restaurante onde religiosamente comemos sushi todas as semanas, seja no carro, na internet...
E é curioso que são estas pessoas, que sabem todos os nossos podres, que mais gostam de nós. E gostam com aquele amor incondicional, de que aconteça o que acontecer não fogem, não se assustam.
E é tão bom saber que há pessoas que não são apenas mais alguém. São um alguém que já faz parte de nós.
Bolos de Primeira Comunhão Lisboa
Há 5 dias
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