terça-feira, 24 de julho de 2007

Ser solteira ou comprometida?


Ultimamente tenho sido a "psicóloga" de alguns amigos meus. Uns que namoram, outros que não, alguns mais sofredores e com tendência para o fatalismo do que outros. E interrogo-me? Somos mais autênticos quando namoramos ou quando estamos sozinhos?


De forma geral, considero que, como seres sociais que somos, procuramos sempre um parceiro, um companheiro, um amor... Mas a panóplia de experiências neste mundo cada vez mais segmentizado mostra que há pessoas que gostam de estar sozinhas ou que genuinamente não conseguem manter uma relação monogâmica duradoura.


Pessoalmente, sempre me vi a partilhar a vida com alguém. Mas a coisa não se tem revelado fácil. Expectativas, desiluções fazem-nos muitas vezes pensar que somos mais felizes sozinhos. Eu sempre senti uma coisa que, me parece, não é assim tão incomum nos namoros: sempre que namoro, e quando a relação já tem algum tempo, sinto que sufoco, que estagnei a minha aprendizagem como pessoa. Talvez tenha sido simplesmente fobia da monotonia. Mas não creio... A monotonia (apesar de ser detestada por tantas pessoas) faz parte de qualquer relação. A essência do ser humano está embuída de hábitos importantes. Todos nós precisamos de regras e de rotinas...


Há pessoas que acham "chato" não ter namorado, porque ficam sem companhia para ir sair, para ir ao cinema, para essas actividades que socialmente não são encaradas como "actividades solitárias". Apesar de ser verdade para muitas pessoas, nunca quis acomodar-me a essa verdade confortável. Ou as coisas são reais ou não valem a pena! Isto na minha perspectiva!


Solteiros ou comprometidos...Penso que depende de cada um...Ou melhor da experiência de cada um, porque todos nós acreditamos nisso até nos corromperem os sonhos...


Ou não é verdade?


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