domingo, 25 de janeiro de 2009

Trata-me como uma princesa e eu sou tua

Há dias inúteis... como o de hoje... Ou então não. Posso apenas ter tomado banho, comido e lido, mas também tive tempo para pensar. E há dias em que pensamos muito e sentimos ainda mais. Hoje foi um desses dias. Depois de ler um texto da Pipoca, um blog que recomendo vivamente, comecei a pensar na importância que o amor tem para mim.

Olhando para a minha vida, parece que, neste momento, pouca importância tem. Aliás, as minhas melhores amigas dizem que tenho o coração completamente fechado... Eu acho que não. Tenho de admitir que, se calhar, estou mais descrente, que ainda tento pegar nos pedacinhos que ficaram e que tento colá-los para voltarem a ser uma peça completa. Mas não posso dizer que foi um desgosto de amor que me tirou a crença. Não foi um e sim vários que se foram acumulando. E sei que alguns ficaram mal resolvidos.



Nunca gritei, nem mandei-os à merda, quando sei que era o que mereciam. Mas eu dou sempre uma de compreensiva e que o importante é salvar a amizade. Mas será que amizade vale sempre mais do que o nosso amor próprio? Será que mais vale ter alguma coisa do que não ter nada? Ou será que só devemos ter aquilo que achamos que merecemos e nada menos do que isso?

Sou uma mulher independente que tem crescido com as suas dores e alegrias. Sou feliz sem ter um namorado e das vezes que tenho tido, pelo menos nos últimos anos, não fui mais feliz por isso. Mas sei que, de alguma maneira, continuo à espera de ser conquistada. E de forma genuína, sem ter quase de convencer a outra pessoa de que eu sou a melhor mulher que alguma vez lhe apareceu na vida.



Até aos 20 anos, os meus namorados (não foram muitos mas já dá paa tirar conclusões) quase que idolatravam-me. Faziam tudo o que eu queria, tratavam-me como uma princesa e eu cansava-me deles!!! Mas depois dos 20, o meu padrão mudou radicalmente e comecei a apaixonar-me por homens egoístas e pouco dados a relações profundas que envolvessem um verdadeiro compromisso. Hoje, olho paa trás e só gostava de me apaixonar novamente por um desses homens que me tratavam como parte importantíssima do seu mundo.

Mas alguém sabe por onde andam esses homens???


Sim, eu sei que o amor é a meca do século XXI, já podemos constatar isso no Sexo e a Cidade. Mas ainda devem existir alguns, não?



O problema é que depois têm de vir com o pacote completo: têm de ser inteligentes, têm de se entregar mas não podem ser dependentes, têm de compreender a minha vida sem horários, têm de achar o meu mau-feitio um máximo... Enfim, sou exigente, mas isso não é propriamente mau!

E aos 25 anos não tenho problemas em admitir que gosto de homens românticos! Pronto, já disse.


Adoro receber sms amorosas,
Adoro receber um telefonema inesperado,
Adoro que me digam que estou linda,
Adoro poder dar mimos,
Adoro receber mimos,
Adoro jantares românticos,


Adoro isso tudo e não quero nada menos do que isso. Aquele tipo de homens que não nos ligam nenhuma, que só se lembram de nós às vezes ou quando sentem falta de alguma coisa não são para mim. Se há mulheres que os adoram eu não faço parte do grupo. Como eu costumo dizer: trata-me como uma princesa e eu sou tua!


E digo-vos: nada menos do que isso.

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