sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Vicky Cristina Barcelona




Há semanas que andava ansiosa para ver este filme e mal estreou lá fui eu para o Beloura.
Bem sei que a expectativa era muita e que já gostava do filme mesmo sem ainda o ter visto.


Mas mais uma vez vi a minha opinião sobre Woody Allen e Penélope Cruz confirmada: são um máximo.

Woody Allen tem uma forma muito própria de realizar. Deixa os pseudo-intelectualismos de outros realizadores e centra-se na história. E, na minha opinião, não há mais nenhum realizador que conte tão bem uma história como ele. Talvez Almodovar...

E eu adoro histórias. E esta é estranha, envolvente e daquelas que nos fazem pensar.
Entre uma louca, que não deixa de ser um génio, atá uma rapariga da porta ao lado, temos personagens para todos os gostos e feitios.

Adoro a personagem interpretada por Penélope Cruz. Maria Elena é daquelas pessoas tipo íman - tudo gravita à volta dela. Não se consegue viver com ela nem sem ela. E esse tipo de pessoas atraem-me. Percebo agora que os filmes de que mais gosto são aqueles com os quais me consigo relacionar ou onde consigo rever aspectos da minha vida ou dos meus sentimentos. É um bocadinho olhar parao umbigo, mas enfim...

Continuando... Scarlett Johansson não está fantástica, mas também não fica com motivos para se envergonhar. Não mostra nada de novo como actriz, mas a personagem dela acrescenta qualquer "ingrediente" (quem for ver o filme percebe esta discrição).

Depois, gostei muito da Rebecca Hall. A Vicky representa um pouco de todas as mulheres e adorei ver a contradição entre o seu lado emotivo e racional (mais uma vez, a minha identificação com os sentimentos das personagens).

Javier Bardem... Que mais se pode dizer deste pequeno deus grego, ou melhor espanhol? Excelente actor, com uma profundidade de representar inquietante e lindo de cair para o lado.

Há tantos motivos para se ir ver este filme... Sobretudo é um filme que não vê a vida a preto e branco. E eu gosto disso

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